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Estudo de Caso
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by Kathia Seib 15 years, 11 months ago
Minha maior preocupação em iniciar este Estudo de Caso, é o fato de que na minha escola não temos alunos portadores de necessidades especiais físicas. Mas após todas as leituras sugeridas, percebi que temos muitos alunos com outras necessidades, posso até me atrever a dizer que algumas bem mais preocupantes do que as que normalmente consideramos "especiais". Há aquelas que são notóriamente percebidas e as que se mascaram, pois não há indícios externos de visualização e que muitas vezes os responsáveis não admitem, e com isso dificulta o desenvolvimento da criança, tanto social quanto psicológico.
Lendo todos os materiais disponíveis na interdisciplina e pesquisando sobre o assunto, percebi que necessidades especiais não se restringi somente aqueles com deficiências físicas aparentes, mas também aqueles que apresentam algum distúrbio psíquico, emocional e/ou social.
Neste caso vou iniciar meu relatório com um aluno, estudante da minha escola estadual.
Aqui, ele será chamado de Genaro.
Genaro é um menino de 10 anos, mora com o pais que são casados, tem um irmão de 4 anos, a mãe não exerce função remunerada fora de casa, sua responsabilidade é com a casa e com a educação dos filhos, conforme relato e cobrança do próprio pai, principalmente perante ao SOE. Percebe-se que com esta cobrança, a mãe exige uma postura perfeita do Genaro frente a questões escolares, ao mesmo tempo que incentiva-o a estudar, ler, se interar de assuntos diversos, não dá espaço para que ele decida qual das atividades lhe agradam mais, qual delas fazem dele uma criança com apenas 10 anos, ao longo do relato, será possível identificar algumas dificuldades do Genaro.
A situação sócio-econômica da família é boa, os pais tem carro e moram em casa própria, na zona norte de Porto Alegre. A opção do casal por escola estadual, é que o pai sempre estudou em instituições públicas e acredita que ela ainda é uma ótima opção de educação. O menino tem acesso a Internet em casa, mas a professora precisa exigir que ele faça os trabalho solicitados sozinho, pois senão a mãe, na ânsia de que tudo saia perfeito, interfere e vai em busca de informações na web e acaba fazendo o trabalho com completo embasamento teórico, e na maioria das vezes o aluno nem tem conhecimento do que ele mesmo está copiando, pois a exigência é que seja escrito de próprio punho, tornando-se assim um complexo trabalho mecânico, e não com foco de aprendizado.
Genaro hoje está na 4ª série, estuda na mesma escola desde o pré A, ingressou com 5 anos, ainda não teve reprovação, mas apresenta muitas dificuldades, inclusive na aprendizagem, supõe-se que este ano ele não conseguirá atingir os requisitos básicos para ingressar na 5ª série, pois é uma série muito exigente quanto a independência e entendimento lógico.
Já na pré-escola, percebeu-se a dificuldade que ele tinha para se locomover, a mãe normalmente o trazia pela mão e ele tinha muita dificuldade em equilibrar-se sozinho. Na época não houve manifestações quanto a levá-lo a algum especialista. A mãe ficava sempre por perto, ele era filho único, agradava as professoras, até pelo seu jeito, ou talvez até mesmo para que seu filho fosse protegido por ela e os demais. A professora da época do pré A, quando conversava com a mãe sobre o aluno sempre o elogiava, dizendo que ele era muito carinhoso, nesta época ele já era diferenciado até pelos colegas, que não se introsavam muito, pois Genaro não brincava com os colegas, na pracinha ficava sentado e assim não havia uma integração entre eles. Ao seguir para o nível seguinte, ainda não tinha obtido os requisitos básicos de motricidade, lógica, destreza, mas isto nunca foi uma barreira, pois a regra era a idade, e este quesito ele tinha, 6 anos para o nível B.
Não questiono a atitude da professora da época, pois a pré-escola nunca teve o olhar que precisaria ter, esta parte da educação nunca foi vista como prioritária, infelizmente, pois é nesta época que podemos constatar muitas dificuldades e se fossem realmente avaliadas com a importância que elas realmente tem, muitas dificuldades pedagógicas e emocionais já poderiam ser trabalhadas desde cedo.
A mãe de Genaro superprotege ele, deve fazer as coisas como ela determina.
1 - Dificuldade motora - conforme relato da mãe, Genaro demorou um pouco a nascer, ficando com dificuldades motoras de locomoção. Não tem deficiência física aparente, mas seu equilíbrio é comprometido, seus passos iniciam com a ponta dos pés, travando-os um pouco a cada passada, não consegue correr, pular, saltar como os demais colegas. Nas aulas de Educação Física, quando a atividade requer estes movimentos, ele tenta, mas logo desiste, preferindo muitas vezes ficar sentado ou conversando. A professora o incentiva, para que não fique isolado, chamando-o para junto. Quando a maioria dos meninos opta pelo futebol, ele se manifesta em querer jogar, se integra, mas fica longe da bola, apenas fazendo "de conta" que joga, deixando a bola passar por ele, os colegas não o discriminam por isso, mas fazem de tudo para formar os primeiros times que irão começar e Genaro fica para os times que jogarão no final.
Devido a esta dificuldade em caminhar com os pés completamente plantados no chão, ele se desequilibra muito. Um dia desses enquanto brincava com os colegas no recreio, foi se virar para sair de um lugar onde brincavam de polícia e ladrão, tropeçou em uma grade que protege a canaleta do piso no pátio e caiu sozinho, batendo diretamente a boca no chão, machucando seriamente os dentes, quase a ponto de perdê-los, pois afetou a gengiva afrouxando-os, mas felizmente o "estrago" se deteve somente na ponta de um dos dentes que se quebrou, os demais ( 4 ) se fixaram sozinhos. Ficou 2 dias só se alimentando de líquidos.
Vou relatar um pouco deste incidente: quando Genaro caiu, logo foi socorrido e ele mesmo relatou-nos que a queda havia sido sozinho, ao se chamar os pais, estes vieram de imediato. Até este momento Genaro estava tranquilo, conversando e relatando o acidente juntamente com mais 3 de seus colegas que estavam por perto e presenciaram o que houve. Ao avistar o filho, a mãe se descontrolou e o menino assustado começou a chorar e pedir desculpas, a mãe transtornada queria que alguém fosse o culpado, sem nem ouvir as versões do fato. Percebeu-se ai o controle que esta mãe tem com as atitudes e comportamento de Genaro.
No dia seguinte a mãe foi à escola para avisar que o filho havia sido atendido em emergência odontológica e que perderia os dentes afetados e relatando que em casa Genaro mudou sua versão dos fatos, dizendo que o empurraram e que 2 outros colegas viram quem foi. Nossa, o caso foi bem complicado, pois o filho contava uma versão, os colegas que brincavam junto confirmavam e a mãe já estava envolvendo outros na história. Isto ocorreu há 2 meses e meio, e ainda tem história a este respeito, mas vamos focar nas dificuldades de Genaro.
Ao retornar para a sala de aula, após 10 dias de afastamento, a mãe o fazia entrar após todos os alunos da escola entrarem nas salas, Genaro ficou quase 20 dias perdendo o início das aulas, e no final da manhã ele tinha a exigência de esperar todos novamente saírem para só então sair da escola. No recreio a mãe queria que ele ficasse na sala, mas ele em combinação com a professora, preferia ficar na biblioteca com outro colega que fazia companhia a ele, pois por normas da escola, aluno não fica na sala no recreio. O que ocorria era que ele não queria ser diferenciado perante o grupo, a professora então o levava na frente da fila, um dia ao chegar no portão a mãe o repreendeu furiosa na frente dos colegas, dizendo alto que ele esperasse que todos saíssem. Genaro mais uma vez ficava na superproteção da mãe, sendo negado sua vontade.
A posição da escola frente a esta situação constrangedora para a criança foi chamar a mãe e conversar sobre esta superproteção, entendia-se que o caso recente dele requeria cuidados, mas que ele deveria também ser ouvido e respeitado sua vontade devido a melhoras.
2 - Dificuldade na fala - Pronuncia a maioria das palavras corretamente, mas há um comprometimento na sua fala, observo que pode ser devido a sua arcada dentária ser alterada, ele tem os dois incisivos superiores salientes para frente. Sua fala é comparada com a de uma criança menor, muito infantilizada, não combinando com a gama de informações que ele tem devido ao incentivo dos pais para que seja mais "inteligente", como eles mesmos se referem.
3 - Dificuldade na escrita e organização - Até o meio do ano passado (2008), na 3ª série, Genaro escrevia com a letra muito grande para o espaço que há entre as linhas do caderno, chegava a ocupar 3 linhas conforme o que escrevia, uma frase as vezes ocupava quase meia folha. Com muita conversa da professora para a diminuição da letra em suas produções, ele passou a diminuí-la gradualmente. Hoje já consegue colocar as palavras entre os espaços, apesar de que algumas vezes ainda extrapola espaços menores. Segura o lápis com muita preensão, forçando e marcando o outro lado da folha, característica observada de muita ansiedade. Em espaços sem limitações, como folhas sem linhas, não consegue organizar itens, ficando muitas vezes produções aglutinadas, disformes e desorientadas.
4 - Dificuldade espaço-temporal - Apesar de ter muitas informações devido ao incentivo e cobrança dos pais para que saiba muita coisa, muitas vezes não consegue ser claro e objetivo nas relações temporais, como: -Ontem eu vou na casa de alguém; ou ainda: - Amanhã eu fiz o tema.
Estes exemplos já são mais raros atualmente, mas uma criança desta idade já pode ter esta noção temporal mais definida.
Em anos anteriores, Genaro passou com dificuldades de aprendizagem apesar de ficar na média para aprovação. Pelas minhas informações, os pais não eram chamados, pois conforme a exigência das séries ele estaria bem.
Contudo, ao chegar na 3ª série, onde as cobranças já são maiores, as dificuldades foram aparecendo, locomoção (apesar de ter tido uma melhora com relação à época em que ingressou na escola no pré), entendimento das explicações, independência, autonomia, raciocínio lógico e interação/integração com o ambiente escolar.
Ao ser comunicado à família sobre as dificuldades no aprendizado, Genaro era mais estimulado em casa, fazendo-o ter um melhor avanço em aula, ponto positivo para a família que se esforça, apesar da superproteção.
Este ano, já na 4ª série, as coisas estão ficando mais sérias e difíceis, pois as dificuldades estão se tornando um transtorno para Genaro, afetando até na sua integração com seu grupo.
Desde ano passado, Genaro tinha uma colega, a Matilde, que se sentia diferente dos demais, apesar de seus 9 anos (em 2008), desde ano passado já tinha aparência de adolescente, com muitas espinhas e o corpo já se modificando, estas modificações precoces eram alvo de crítica das colegas meninas, então Genaro que já se sentia diferenciado também, apesar de tentar sempre se integrar, se uniu a Matilde e ficaram bons companheiros. Desde então, os dois gostavam de ler e conversar sobre os mesmos assuntos, e ao mesmo tempo que se entendiam muito bem, se afastavam cada vez mais do restante da turma, e apesar dos esforços da professora em integrá-los com os demais, ela também respeitava a vontade deles, pois "se acharam".
Genaro gostava tanto da companhia da Matilde, falava muito dela em casa e por telefone que a mãe veio à escola tirar satisfação que não queria o filho com uma "namorada" maior que ele e mais velha, Matilde tinha a mesma idade do Genaro, só era mais alta, a mãe dizia que ela é que iria escolher a namorada do filho, mas eles nem cogitavam esta ideia, simplesmente se completavam como amigos. A professora então conversou com a mãe e ela "entendeu" que o filho achou alguém com que ele se entendia e não cobrava nada além da amizade.
Mas no final da março, Matilde se mudou e saiu da escola, deixando Genaro desolado. Os demais colegas nunca discriminaram Genaro pela sua dificuldade de locomoção, nem mesmo quando ele não consegue jogar o futebol da maneira como eles costumam jogar, mas como ele já estava muito tempo só com a Matilde, ele aos poucos agora foi se reenturmando.
Após o acidente em que Genaro caiu, relatado aqui mais acima, os pais foram novamente chamados à escola para mais alguns esclarecimentos a respeito do desenvolvimento de Genaro.
***Antes de eu prosseguir com este relato, gostaria de deixar aqui registrado, que apesar de nossos esforços em orientar os pais quanto as dificuldades que nós como professores, diagnosticamos em nossos alunos, não temos o comando de obrigá-los a procurar recursos para futuras melhoras de seus filhos. O nosos papel é chamá-los, conversar, dizer o que constatamos, orientar a procurar profissionais capacitados a cada caso e aguardar o retorno destas orientações e possíveis atendimentos. Enquanto as escolas estaduais não possuirem governantes que se preocupem com estas causas, que invistam em pessoal capacitado e dê condições de atender rapidamente casos específicos, sempre seremos "capengas" nas nossas descobertas. O que nos adianta ter um olhar especial, se muitas vezes lutamos sozinhos? Nos sentimos exclusos dentro deste sistema chamado inclusivo.
Retornando a Genaro: a mãe compareceu à escola e juntamente com o SOE e a professora, foram colocados alguns aspectos que estariam prejudicando, ou melhor, modificando o comportamento dele na escola e na sala de aula. Ele nunca foi de se desintender com nenhum colega, mas está constantemente se envolvendo em pequenos conflitos, mais precisamente após seu acidente. Dia destes após o recreio, foi juntamente com outros 3 colegas chamado pela Direção para resolverem uma briga que tiveram, os pais então foram comunicados através da agenda sobre o ocorrido, os alunos envolvidos assinaram a ocorrência, praxe no estatuto da escola quando há brigas, e a mãe de Genaro foi no mesmo dia a tarde na escola, para ver o que havia ocorrido, ao ser informada ficou furiosa, pois não admitia que o filho assinasse qualquer coisa sem seu consentimento, pois ele é menor de idade e não sabe o que assina, mas esta é uma prática comum nas escolas e este documento é extremamente educativo, não passa de um comprometimento do aluno em rever seu comportamento e atitudes para com o ambiente em que está frequentando, nada mais que isso, na verdade Genaro foi o que menos se envolveu, mas estava junto no "bolo" e concordou com sua participação.
Por que relato estes acontecimentos? Observo que Genaro necessita amadurecer mas a própria mãe não o estimula a isso, não dá espaço. Resumindo, após esta "assinatura", os pais o advertiram em casa que Genaro não assinasse mais nada na escola, nem advertências. Acontece que dias mais tarde houve novamente outro conflito, agora em sala de aula, um colega pediu emprestado uma borracha a Genaro e este escondeu, isso mesmo, escondeu todo o material na mochila e disse que não emprestaria, muito bem, é uma opção dele não emprestar e deveria ter sido respeitada, mas criança desta idade não perdoa e o colega simplesmente o chamou de egoísta, Genaro então chamou-o de burro, criou-se outro desentendimento entre colegas, pois houve bate-boca entre eles e os "elogios" rolaram solto, neste dia eles estavam na companhia de uma estagiária, e esta não conseguindo controlar a situação sozinha, chamou a vice-diretora que mais uma vez aplicou a prática da escola, ouvir os envolvidos e advertí-los para que não ocorra mais, e fez uma pequena ata com o ocorrido. Na hora de assinar Genaro saiu da sala desesperado gritando que não ia assinar nada pois os pais não deixavam. Mais uma confusão armada. O aluno frente aos pais não fala, só os olha, se omitindo de assumir qualquer atitude ou ação sozinho, sem o seu consentimento.
Não sei se cabe o que vou colocar neste momento,mas após a leitura sobre a moralidade na escola, me deparei com um parágrafo em que diz:
"Piaget 919994) caracteriza a moral heterônoma como aquela baseada na autoridade externa, normalmante exercida pelo adulto. Explica que o comportamento que a criança estabelece quando aceita a norma adulta está associado à obediência. Ela obedecerá uma regra ou norma quando esta for demandada por um adulto por quem tem alguma admiração e/ou porque possui medo. O medo muitas vezes é provocado pelo próprio adulto que, para fazer com que sua autoridade seja efetiva, utiliza ameaças e sanções que visam somente obediência imediata da regra".
Até o momento Genaro não tinha problemas com os colegas, mas a cada interferência da mãe em situações que Genaro poderia resolver sozinho e com isso amadurecer, ele afasta os colegas de perto, pois ninguém quer confusão, sua mãe já vem apontando o dedo, procurando culpados e gritando com todos. Com os demais professores ou funcionários não conversa muito, mas até então não teve problemas, a menos que o façam assinar algo.
O SOE juntamente com a professora chamou novamente os pais, veio só a mãe, foi questionado se o aluno já havia feito alguma avaliação psicológica ou pedagógica devido a suas dificuldades já mencionadas, a resposta foi negativa. Sugeriu-se então que se fizesse uma, a mãe nos demonstra indiferença a este fato. Não creio que a família vá acatar a orientação e sugestão da escola, estamos na expectativa que sim, para o bem de Genaro. O pai até comentou que não admite que por ventura o filho reprove, após um ano de aula, caso isso aconteça a culpa é da professora e da escola.
Vejo claramente neste caso mais uma vez a omissão de responsabilidades familiares e a troca de papéis que a escola e as famílias desempenham hoje. Apesar desta família estar sempre pronta a atender os chamados da escola, auxiliar Genaro em casa, se fazer presente na sua rotina, eles precisam dar suporte para que Genaro possa também andar sozinho.
Em casos como o do Genaro, estou tendo o maior apoio do SOE e da Direção para os encaminhamentos, atendimentos da melhor maneira possível e com a estruturação que está ao nosso alcance para fazer dos alunos, cidadãos inclusos em qualquer ambiente do qual eles possam estar.
Ainda não tivemos casos com maiores comprometimentos como: down, cadeirantes, deficientes mentais, entre outros, apesar de ser da opinião que ainda nos falta MUITOS recursos, faremos o que for preciso para avaliar e olhar diferente para estes alunos. Os casos que temos são extremamente "especiais", conflitos socias, emocionais e comportamentais.
Estudo de Caso
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Comments (5)
Simone Ramminger said
at 8:35 pm on May 21, 2009
Exatamente isso Kathia, os alunos com necessidades educacionais especiais não são somente aqueles com deficiências físicas aparentes! Na tua escola não tem alunos multirrepetentes ou com dificuldades de aprendizagem? Qualquer dúvida, marcamos outro bate papo! Um abraço, Simone
Simone Ramminger said
at 3:50 pm on May 26, 2009
Kathia vejo que registraste alguns dados sobre o sujeito do teu estudo de caso, inclusive as informações solicitadas na atividade. Portanto, fizeste a postagem da atividade da unidade 4. Vejo que procuraste preservar a identidade do aluno, isso é importante. Escreve mais sobre as dificuldades que o Genaro apresenta. Sabes como é o relacionamento dele com os colegas? Ele tem algum atendimento complementar especializado, fora da escola?
Assim que fores descobrindo mais informações sobre o caso podes ir acrescentando aqui.
Um abraço, Simone - Tutora sede EPNE
Simone Ramminger said
at 10:39 pm on Jun 8, 2009
Kathia observei que acrescentaste mais informações sobre o menino no teu estudo de caso. Referes que ele está na escola desde o pré. As outras professoras já tinham observado estas questões que relatas? Pelo que li, ele tem uma mãe bastante exigente e que controla muito a vida do filho. O que os pais falam sobre as dificuldades do menino? Para deixar a atividade da unidade 5 completa podes responder as questões: Ele tem atendimentos complementares especializados? Os pais já o levaram a algum médico para investigar e fazer uma avaliação? Sabes mais alguns dados sobre a história de vida dele? Um abraço, Simone - tutora sede EPNE
Simone Ramminger said
at 12:29 am on Jul 4, 2009
Kathia lembro do nosso bate papo onde referias a tua dificuldade para iniciar o estudo de caso. Estamos aqui no final do semestre e conseguiste produzir um extenso e detalhado relato sobre o caso do Genaro. Comentas sobre o relacionamento do menino com os colegas, professores e funcionários, sobre a sua aprendizagem e sobre o envolvimento da família no processo de inclusão escolar.
Que aproximações existem entre as idéias trazidas nos textos da unidade 7 sobre avaliação e teu estudo de caso, o Genaro?
No texto "A rede de interações" Pistóia comenta que "o ser humano é o resultado de suas interações e a vida é a busca incessante por novos conhecimentos. Estes novos conhecimentos, de forma nenhuma, representam um investimento em vão. Eles são a efetivação do que se pretende, em termos de proposta educativa para os alunos em situação de desvantagem. São estes que constituem-se no maior desafio a ser enfrentado, pois representam a mudança radical no atual panorama educacional. Um dado extremamente relevante é que a transformação proposta pela educação inclusiva está a desacomodar todos os sujeitos envolvidos nas relações escolares, pois não são apenas os alunos em situação de desvantagem que precisam “estar inseridos”, são todos os sujeitos da prática educativa. Todos aqueles que estarão envolvidos nas transformações propostas, no âmbito educativo, buscando incessantemente o conhecimento."
Um abraço, Simone - tutora sede
Simone Ramminger said
at 1:14 am on Jul 6, 2009
Kathia no texto AVALIAÇÃO E INCLUSÃO ESCOLAR: DESAFIOS, CONFLITOS E POSSIBILIDADES, Christofari traz uma questão importante sobre avaliação: "Dentre tantas questões que entram em pauta quando nos referimos à educação que prima pela inclusão escolar, podemos destacar uma que nos oferece um grande desafio: como avaliar a aprendizagem dos alunos sem que essa prática se torne instrumento de exclusão e de fracasso escolar?" Que outros pontos te chamam a atenção nesse texto e que podes relacionar com a tua prática?
De que forma tu acredita que esta interdisciplina contribuiu para a tua prática em sala de aula?
Podes desenvolver um pouco mais as conclusões do teu estudo de caso e fazer algumas relações com os materiais lidos e vistos ao longo do semestre. Ok?
Um abraço, Simone - tutora sede EPNE
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